Lançamento do livro “Oração comunitária” de Charles Spurgeon, de Edições Vida Nova

É com grande alegria que divulgamos hoje aqui no Projeto Spurgeon um dos mais recentes lançamentos de uma obra original de Charles Spurgeon no Brasil, o livro “Oração comunitária : 40 sermões pregados no Tabernáculo Metropolitano e em outras reuniões de oração ” lançamento da Edições Vida Nova, que  recebemos pela nossa parceira Livraria El Shaddai

Essa obra pode ser definida como um clássico da literatura cristã quanto ao assunto da oração . Publicada pela primeira vez em 1901, apenas 9 anos após a morte de Spurgeon, com o título original “Only a Prayer Meeting” pela editora Passmore and Alabaster (cujos donos eram membros do Tabernáculo) , esse livro é uma coletânea ampla de sermões e textos do príncipe dos pregadores onde ele se revela como um homem que ora e que prega o valor inestimável da oração comunitária. Nesta coletânea com 40 sermões, aprendemos como a oração dos crentes reunidos é transformadora.

A obra foi dividida em quatro seções:

1- Sermões sobre oração e reuniões de oração
2- Exposições das Escrituras realizadas nas reuniões de oração
3- Incidentes e ilustrações relacionados à prática da oração comunitária
4- Sermões diversos sobre assuntos do dia a dia de uma igreja.

Este livro é um excelente ponto de partida para quem deseja saber como Spurgeon supriu a sua igreja com ensinos poderosos para cultivar uma vida de oração. E se Deus permitir, ainda esse ano teremos aqui no Projeto um lançamento de uma tradução de diversas orações escritas de Charles Spurgeon que será um excelente complemento prático à essa obra publicada pela Vida Nova !

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LANÇAMENTO de livro impresso “O melhor de Charles Spurgeon – Cristo, nossa Páscoa”, da GodBooks

É COM GRANDE ALEGRIA que anunciamos que nosso Projeto Castelo Forte acertou uma nova parceria de publicação impressa de algumas de nossas traduções de livros e sermões com a Editora GodBooks , e com imensa satisfação divulgamos o primeiro trabalho desta união, o livro IMPRESSO “O melhor de Charles Spurgeon – Cristo, nossa Páscoa”, no qual foram publicados dois sermões traduzidos por nossa equipe , o sermão n°54 “Cristo, nossa Pàscoa” e o sermão n°55 “Êxodo” , tradução de Bárbara Thomaz  , revisão Vittor Rocha . Capa , Marcus Nati do Brother Bíblia . O livro conta com apresentação do pastor Alderi de Souza Matos . Nosso louvor a Deus por essa parceria, nosso agradecimento ao editor Mauricio Zagari por topar essa iniciativa e acreditar em nosso trabalho. Que o Senhor use essa publicação para salvação de muitos e edificação da Igreja.

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Falece Charles Haddon Spurgeon, em Menton, sul da França, em 31 de janeiro de 1892 – “Hoje na História da Igreja”

Por Armando Marcos

Hoje relembramos quando Charles Haddon Spurgeon, conhecido em seus dias como “O Príncipe dos Pregadores” e “Último dos Puritanos”, o maior pregador batista de língua inglesa da segunda metade do século XIX, entrou na Glória eterna em Cristo, na noite de 31 de Janeiro de 1892. Faremos um pequeno apanhado dos acontecimentos que contribuíram para que esse dia ficasse marcado na memória protestante inglesa, e de todo o povo de Deus em geral.

Spurgeon já enfrentava constantes problemas de saúde relacionados com frequentes crises de gota reumática desde os fim da década de 1860. Na década de 1870, ele constantemente passava os meses de inverno na cidade de Menton, um balneário turístico no sul da França, por recomendação de seu médico, que acreditava que os sintomas seriam aliviados pelo clima ameno e quente. Esse local era também frequentado pelo amigo de Spurgeon, George Müller.

Charles Spurgeon, além das funções pastorais, acumulava diversas outras atividades relacionadas ao seu chamado pastoral e filantrópico, como escritor, palestrante, presidente das diversas associações vinculadas ao Tabernáculo como presidente do Colégio de Pastores, o Orfanatos para crianças, a associação evangelística de distribuição de literatura, editor, além de responder milhares de cartas e telegramas, e isso tudo realmente ajudava com que seu labor acumulasse ao ponto da exaustão.

Durante a década de 1880, cada vez mais Spurgeon se ausentava do púlpito pelas crises de gota e também nessa época foi diagnosticado com ‘Doença de Brights’, uma espécie de inflamação renal que o imobilizava frequentemente.

Após a controvérsia teológica de 1887-1888, sua saúde piorou drasticamente, com crises de gota, reumatismo e inflamação renal. Em 1890 a situação começou ficar cada vez mais fora de controle. Spurgeon conseguiu ainda pregar até a manhã de 17 de maio de 1891, quando então a doença o dominou, e apenas mais uma vez na manhã de domingo, 7 de junho, ele ficou em seu púlpito. Seu estado era tão grave que se considerou instalar um elevador no Tabernáculo Metropolitano para facilitar a locomoção do amado pastor. Milhares de pessoas oravam por sua saúde e reabilitação em todo o mundo e em todas as denominações evangélicas

Spurgeon nos anos 1890

No ano de 1891, Spurgeon certamente parecia muito mais velho do que sua real idade, e nesse tempo ele convidou um amigo americano, o pastor presbiteriano Arthur Pierson, para assumir seu lugar no púlpito do Tabernáculo em sua licença medica anual . Spurgeon pregou seu último sermão em Londres em 7 de junho. Nas semanas seguintes, empreendeu uma viagem a cidade em que foi criado com seus avós, Stambourne, no interior inglês, onde junto com um fotografo, escreveu suas memórias dessa época. No fim de outubro, partiu então para Menton acompanhado de seu secretário particular, John Harrald, seu médico particular, e pela primeira vez com sua esposa, Susannah Spurgeon. Entre Novembro e Dezembro seu estado de saúde pirou bastante, e muitos na Inglaterra fizeram grandes campanhas de oração dentre todas as congregações evangélica, desde o batistas até os anglicanos.

No fim do ano de 1891, Spurgeon apresentou uma significativa melhora, o que possibilitou que ele pregasse dois breve sermões de ano novo para seus colegas e amigos que o acompanhavam no hotel em que estavam hospedados. Spurgeon ainda por alguns dias conseguiu escrever cartas e avançar na escrita de seu livro, um comentário ao Evangelho de Mateus. Ele ficou imensamente grato pelas notícias de orações por sua recuperação, e continuaria seu trabalho ao Senhor alegremente, porém, seu estado rapidamente deteriorou-se, e entre o dia 19 e 27, agonizou com diversas dores, convalescendo ao lado de sua esposa. No dia 28, entrou em coma, e aproximadamente às 23 horas de um domingo, dia 31 de Janeiro , Spurgeon faleceu.

No dia seguinte, seu corpo foi preparado e ele foi trasladado para Igreja Presbiteriana em Menton. Assim que a notícia do falecimento saiu, os telégrafos de Menton ficaram congestionados com mensagens de pesar e luto, incluindo do Príncipe de Gales. Londres, a Inglaterra, a América e todo mundo de língua inglesa foram pegos de surpresa com o falecimento de Spurgeon , o qual não eram realmente esperado, considerando que seu estado de saúde sempre foi ruim, mas recentemente apresentara melhora, como relatado acima.

O corpo de Spurgeon então foi trasladado à Londres, e foi velado no Colégio de Pastores durante alguns dias, nos quais os alunos puderam prestar seus respeitos, e também no Tabernáculo Metropolitano, onde durante dias milhares de pessoas visitarem os serviços fúnebres , o que causou grande comoção. Em 14 de fevereiro, foram realizados os serviços finais, nos quais Iain Sankey, amigo de Spurgeon e colega de D.L.Moody, cantou hinos, e muitos pregadores pregaram. Spurgeon foi então levado em cortejo por Londres até o Cemitério de West Norwood, onde os pastores Pierson e Archibald Brown, colegas de ministério de Spurgeon, fizeram suas considerações finais, e o Bispo anglicano de Rochester fez uma oração final.

Desde então, o corpo de Spurgeon, hoje ao lado de sua esposa Susannah e de seus filhos Thomas e Charles Jr, esperam o dia quando o Senhor voltará e eles se levantarão em corpos ressuscitados para glória final.

Bibliografia consultada 

Spurgeon : Uma nova Biografia, de Arnold Dallimore, PES

Autobiografia de Charles Spurgeon, em 4 volumes, compilado por Susannah Spurgeon

O Spurgeon que foi esquecido, de Iain Murray, PES

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Há 130 anos, Charles Spurgeon pregou seu último sermão no Tabernáculo Metropolitano, em Londres

Hoje nós do Projeto relembramos que há 130 anos, no dia 7 de junho de 1891, o pastor batista mais famoso da Inglaterra de seus dias, Charles Haddon Spurgeon, pregou pela últimas vez em sua igreja, o Tabernáculo Metropolitano, no bairro de Newington, sul de Londres.
 
Charles Spurgeon desde os anos 1870 tinha constante dores causadas por reumatismo, gota e problemas renais. Sua saúde deteriorou-se mais ainda no fim dos anos 1880, que forçaram que muitas vezes Spurgeon não conseguisse sequer levantar da cama, e em muitas temporadas seus médicos recomendavam que ele tirasse férias no sul da França, considerada com um melhor clima para reabilitação do “último dos puritanos”.
 
Spurgeon tinha muita dificuldade de manter-se em pé e caminhar devido aos frequentes ataques de gota, uma doença que inflama as articulações. Era frequente que Spurgeon se apoiasse no corrimão de sua plataforma no Tabernáculo, e se apoiasse em cadeiras para pregar. Nessa data, em junho de 1891, Spurgeon pregou um sermão em 1 Samuel 30, o sermão n° 2028 chamado “O Estatuto de Davi para a partilha do despojo”. As palavras finais dele foram:
 
“Se Ele nos manda carregar um fardo, Ele também carrega tal fardo conosco. Se houver algo que seja gracioso, generoso, gentil, terno, luxuoso e super abundante em amor, você sempre o encontra Nele. Nestes quarenta anos eu O servi, bendito seja o Seu nome, e eu não tive nada além de amor Dele. Eu ficaria feliz em continuar mais quarenta anos no mesmo serviço querido aqui embaixo, se isso Lhe agradasse. Seu serviço é vida, paz, alegria. Oh, que você se refugie Nele de uma vez! Deus o ajude a se alistar sob a bandeira de Jesus ainda hoje! Amém”
 
E logo após o sermão Spurgeon teve que se retirado do seu púlpito carregado, em dor extrema.
 
Nos meses seguintes Spurgeon ainda viajou para cidade de seus avós, Stambourne, onde ele passou sua infância, e lá escreveu seu último livro completo , “Memórias de Stambourne” . No fim do mês de Outubro, viajou para Menton, sul da França, com sua esposa Sussanah, de onde entraria para Glória em 31 de janeiro de 1892, aos 57 anos.

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Falece J.I.Packer (1926-2020)

Faleceu hoje, aos 93 anos, o pastor anglicano e professor de teologia, James Innell Packer , mais conhecido como J.I.Packer (1926 – 2020). Ele foi um gigante da fé, da Teologia Reformada e da igreja cristã.

Suas décadas de serviço, ensino e dedicação piedosas para a causa do Reino de Cristo são um legado que será sentido por muitas gerações.

Esse desenho é uma homenagem em louvor ao Senhor pelo reverendo e teólogo anglicano reformado. Uma benção de Deus para Sua igreja pela qual damos graças. Seu livro “O Conhecimento de Deus” foi essencial para nossa caminhada espiritual e me apresentou a outros gigantes do passado, como J.C.Ryle.

Finalmente Ryle, Martin Lloyd-Jones, John Stott e Packer adoram juntos ao Senhor Jesus na glória :

Armando Marcos 

Projeto Spurgeon – 11 anos

Hoje é um dia especial para mim, pois faz 11 anos que criei o Projeto Spurgeon – Proclamando a Cristo Crucificado. Na época, era apenas um blog chamado inicialmente de “Projeto Charles Spurgeon” que eu usava para postar algumas traduções próprias de sermões e textos do Spurgeon que eu lia constantemente em espanhol do site do meu amigo mexicano Allan Roman, hoje já falecido. 11 anos depois, hoje esse Projeto é um dos maiores sites da internet em português sobre a vida e obra de Charles Haddon Spurgeon. Creio que por ele o Senhor abençoou muitos, alem de mim mesmo.
 
Certamente nesses 11 anos o interesse sobre o Spurgeon cresceu absurdamente. Depois dessa iniciativa, muitos outros sites, livros e obras de textos e sermões de Spurgeon surgiram no Brasil, e acredito que nosso Projeto teve um papel nesse aumento de interesse que só o Senhor pode mensurar.
 
Depois de vários altos e baixos, hoje estamos trabalhando para que esse Projeto seja um referencial sobre a vida e obra do chamado príncipe dos pregadores, e estamos repostando vários sermões e livros, bem como trabalhando para uma futura biografia. Orem por esse trabalho 🙂
 
Soli Deo Gloria
 
Armando Marcos – editor e criador de Projeto Spurgeon e Projeto Castelo Forte

Soberania e Salvação – Sermão n° 60

Soberania e Salvaçãonº 60

Um sermão pregado na manhã do Domingo, 6 de Janeiro, 1856

por Charles Haddon Spurgeon

Na Capela de New Park Street, Southwark, Londres.

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“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra, porque eu sou Deus, e não há outro.” Isaías 45:22.

Há seis anos atrás, quase nesta mesma hora do dia, me encontrava “em fel de amargura e em laços de iniquidade.” Contudo, pela graça divina, já tinha sido conduzido a sentir a amargura dessa servidão, e a clamar em razão da maldade dessa escravidão. Buscando o descanso sem encontrá-lo, entrei na casa de Deus e me sentei ali, temendo que, se levantasse o olhar, poderia ser cortado e consumido completamente por Sua severa ira. O ministro subiu ao púlpito e, da mesma forma como acabo de fazer, leu este texto: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra, porque eu sou Deus, e não há outro.” Eu olhei no mesmo instante e a graça da fé me foi outorgada ali; e agora creio que posso afirmar verdadeiramente:

“Desde que pela fé vi a torrente,
Que é alimentada por Suas feridas sangrentas,
O amor redentor foi meu tema,
E assim será até que morra.”

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Biografia “Vida e Obra de J.C.Ryle” , de Armando Marcos

Confiram o lançamento do livro “Vida e Obra de J.C.Ryle”, escrito por Armando Marcos, editor de Projeto Spurgeon e Projeto Castelo Forte. Com 150 páginas, 86 ilustrações e 187 notas de rodapé, trata-se da primeira biografia em português sobre o  primeiro Bispo da diocese anglicana de Liverpool. Prefacio do bispo anglicano Josep Rossello.

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Todo o Evangelho em um Único Versículo – Sermão N° 2300

Capa Uma Visita a Belém SpurgeonN° 2300

Sermão pregado no Domingo

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington

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“Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” — 1 Timóteo 1:15 (ACF)

Ontem, enquanto conversava com um colega de ministério que tinha sido pastor nos Estados Unidos, lhe perguntei por que estava tão ansioso para regressar a esse país, apesar do clima tê-lo tratado tão mal. Sua resposta foi: “Amo as pessoas para as quais prego.” Eu voltei a perguntar: “Que tipo de pessoas é”? “E ele me respondeu: “São pessoas que se reúnem ansiosas para receber o bem”. Não estão preocupadas em descobrir minhas falhas, mas buscam obter o maior bem do Evangelho que prego.” Então eu lhe disse: “Vale a pena atravessar o oceano para ir ao encontro de uma congregação que conta com esse tipo de pessoas.”

Vocês sabem, meus amigos, que a algumas pessoas acontece o que ocorreu a um amigo com quem eu conversava há alguns dias. Deus tinha abençoado sua Palavra na alma deste amigo, de maneira que ele tinha sido convertido; ele vinha me escutando há algum tempo, por isso lhe perguntei: “A que atribuis o fato de que estiveste aqui escutando-me durante todos os anos passados sem encontrar o Salvador?” “Oh, senhor!” disse-me ele, “temo que foi devido a que eu vinha escutar a VOCÊ, e tendo escutado-lhe, me dava por satisfeito. Mas quando Deus me ensinou a vir aqui para buscar a CRISTO, e ansiar pela vida eterna, então obtive a bênção.”

Portanto, os que leem essa mensagem, e em especial, aqueles que ainda não são salvos, tratem de fazê-lo desta maneira: não se importando com a forma como prego; eu mesmo não dou muita importância a isso, e vocês deveriam se importar muito menos; e tratem de concentrar-se no bem que podem obter desta mensagem. Gostaria que cada um dos meus leitores se perguntasse: “Há alguma bênção de salvação para minha alma no que o pregador escreveu?”

Agora vejam, nosso versículo contém um resumo do Evangelho, portanto posso afirmar que contém o Evangelho completo. Quando vocês recebem notas resumidas de um sermão ou de uma conferência, muitas vezes não podem perceber a alma e a essência deles; mas aqui vocês recebem toda a condensação possível, como se as grandes verdades do Evangelho tivessem sido comprimidas por meio de uma prensa hidráulica sem perder nem uma só de suas partículas. É uma dessas “pequenas Bíblias”, às quais Lutero costumava referir-se; o Evangelho em um único versículo, a essência de toda a Bíblia se encontra aqui: “Fiel és esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”

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